A inserção do real digital no mercado

A inserção do real digital no mercado

A inserção do real digital no mercado

O crescimento das transações digitais

Nas últimas décadas, foram apresentadas diversas formas de transações digitalizadas, desde os mais conhecidos como cartões de crédito ou débito até as mais recentes como TED e PIX. A necessidade de reinventar maneiras de como realizar tais ações gerou o descobrimento de novas ferramentas, e, com a adição destas no dia a dia, foi-se necessário obter mecanismos presentes no mundo virtual também.

A utilização de moedas digitais tomou uma proporção considerável, sendo a Bitcoin uma das maiores percursoras por proliferar o conceito de quão valorizada pode ser uma moeda criptografada, capaz de ampla expansão no mercado.

Podemos observar nesse gráfico quanto a Bitcoin virou alvo de inúmeros investidores nos últimos 7 anos e valorizou enquanto moeda:

Seria então, uma tentativa de o Banco Central adentrar nesse mercado?

Recentemente, foi notificado que o Banco Central realizou a emissão dos primeiros reais digitais, que é uma nova moeda, prevista para ser implementada na sociedade brasileira em 2024. Suas diretrizes alegam que algumas das motivações foram uma maior regulamentação de criptoativos (ativos digitais transacionados de forma eletrônica), extensão do real físico, prevenção à lavagem de dinheiro, pagamento de varejo e entre outras.

Uma das maiores problemáticas, que impede pessoas implementarem o uso dessas tecnologias na sua vida durante o dia a dia, é falta de confiabilidade daquele ativo, devido a ausência da regulamentação de um órgão superior responsável para garantir segurança.  

O intuito da criação da moeda é voltado à construção de uma moeda rastreável, na qual os bancos centrais, ao emitirem as mesmas, criam códigos de computador que são inseridos na economia, que são responsáveis por dar programabilidade.

O papel da tecnologia nesse processo

Podemos notar que o maior incentivo para abraçar esse projeto foi a necessidade de acompanhar as novas tendencias financeiras, a partir da inserção de novas tecnologias no mercado brasileiro. Analisando o contexto mundial, moedas digitais já estão em fase de teste em países como a China, que desde 2019 experimenta a utilização do “Yuan Digital”, o projeto de moeda digital mais avançado do mundo, com o intuito de tirar o controle dos meios de pagamentos chineses de duas empresas privadas: Tencent e Alibaba (estudiosos apontam que essa tecnologia tem potencial para brigar com a hegemonia do dólar) e Bahamas, que busca circular o “Sand Dollar” para inclusão financeira de quem não possui acesso a agências bancárias.

O papel da inauguração dessa moeda traz o que muitos desejam e que outros criptoativos não necessariamente entregavam: estabilidade, redução de custos, segurança e eficiência. Basta aguardar os próximos passos que os bancos planejam dar para o brasileiro realmente adotar essa prática no seu dia a dia, que é uma questão de tempo para a análise se vai ser bem aceito ou não.

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