Bancos digitais
Bancos digitais
Bancos digitais
Desde 2016 os bancos digitais vêm buscando seu lugar no mercado e agora parecem estar de fato ganhando espaço. A grande diferença das fintechs, como também são chamados, é não ter unidades físicas e, com isso, poder se concentrar e solucionar toda a vida do cliente on-line, seja para criar uma conta-corrente, seja para fazer transferências ou até conceder benefícios, pontos, isenção de taxas etc.
Devido a esses facilitadores, a SimilarWeb afirma que os sites dos bancos digitais já chegaram a somar mais de 12,5 milhões de visitas ao mês, um número bastante significativo se pensarmos que até 2017 só existiam dois sites de bancos essencialmente digitais.
Nos últimos meses outros players se transformaram e ampliaram sua atuação, passando a disponibilizar também o serviço de conta digital. É o caso do Nubank, que até então oferecia apenas cartão de crédito.
Com base na audiência do site, o Nubank já está em primeiro no ranking de acessos. Um dos principais motivos atribuídos a esse sucesso é justamente seu primeiro produto, um cartão de crédito sem encargos e com serviço totalmente digital. Consequentemente, a empresa é também uma das primeiras na lista de download de aplicativos.
Como os bancos digitais não têm grandes gastos com agências físicas conseguem a vantagem de não cobrar tarifas, como mensalidades e anuidades, aos usuários e correntistas. Isto é, o cliente paga somente aquilo que usar.
De forma bem clara e simples Maurício Minas, vice-presidente do Bradesco, uma instituição financeira bastante tradicional, explica o objetivo e a importância de sua modalidade “Uber dos bancos”: uma das funcionalidades do Next – banco digital do Bradesco – é fazer vaquinhas com os amigos para rachar uma conta; o Next reflete a sensação de prazer imediato que buscam os millennials.
A inovação e as mudanças no mercado demonstram que o entendimento e a proximidade do comportamento do consumidor fazem toda a diferença para o sucesso de um negócio.
Fonte: Consumidor Moderno (2019).